Cuidados oculares na infância e adolescência

Cuidados oculares na infância e adolescência

Até os 10 anos de idade

Nos primeiros anos de vida, as crianças já se interessam por equipamentos tecnológicos e possuem habilidades para usar. Sendo assim, é importante estar atento às novas tendências que chamam a atenção dos pequeninos. Um bom exemplo é o uso desregrado das novas tecnologias, que é cada vez mais frequente nesta fase. A exposição prolongada a aparelhos eletrônicos, como o computador, pode gerar alguns sintomas, como olhos vermelhos e irritados, coceira e cansaço nos olhos, sensação de areia, olhos secos e vontade de piscar mais. Alguns cuidados fáceis, mas importantes, podem evitar tais sintomas, como fazer pausas de 1 a 5 minutos a cada hora em frente ao computador, afastar o foco de luz dos olhos, manter o brilho do computador baixo, deixar o ambiente claro, etc.

Mas, fique atento! Mesmo que a criança não apresente nenhuma queixa, é importante que a primeira visita ao oftalmologista seja realizada entre os três e quatro anos de idade, momento em que é possível examinar melhor e ouvir o que o pequeno tem a dizer sobre sua visão. A partir daí, a visita pode ser feita em intervalos de 1 a 2 anos.

10 a 20 anos de idade

No início desta fase, o desenvolvimento do sistema visual alcançará a maturidade. Neste período costumam aparecer a miopia e o ceratocone. Quando chega a fase da adolescência, é preciso ter mais atenção, como o mau rendimento dos filhos na escola e as queixas de cansaço visual, visão embaçada, dores de cabeça, vista cansada, etc. Aqui também é preciso evitar longas exposições diante do computador, que pode prejudicar tanto os olhos como a circulação do corpo. Os adolescentes também costumam pegar muito sol e nem sempre acham importante usar óculos escuros, que protegem os olhos contra os raios ultravioleta.

Segundo especialistas, esta é uma fase em que se fazem necessários exames da visão periódicos. Isso porque são normais as mudanças muito rápidas nos problemas oculares, com alterações no grau dos óculos ou das lentes de contato. Os responsáveis precisam estar atentos aos sintomas, como: dificuldade de leitura, sensibilidade exagerada à luz, terçol frequente, dores de cabeça e tonturas. Nestes casos, é importante consultar um oftalmologista para um diagnóstico mais preciso, no caso de problema ocular.

Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (http://www.cbo.net.br/novo/publico-geral/cuidados-oculares-na-infancia-e-adolescencia.php)

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