A tontura faz com que levantar da cama não seja mais a mesma coisa. Ao acordar, um mal-estar pela falta de equilíbrio e pela sensação de que tudo ao redor está girando te leva a sentir alguns enjoos. Se esta descrição é familiar para você, fique atento: pode ser sinal de labirintite.
Quando a estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo (responsável pelo equilíbrio) está com alguma inflamação ou infecção, este quadro é classificado como labirintite, um termo genérico para doenças do labirinto. Como sintomas, são desencadeadas vertigens fortes, instabilidades, náuseas e vômitos.
Fatores de risco
Este tipo de doença normalmente se manifesta depois dos 40 e 50 anos, devido às alterações metabólicas e vestibulares que o corpo passa. No entanto, processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas e alterações genéticas podem provocar crises de labirintite.
Além disso, hipoglicemia, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos (como antibióticos), diabetes, hipertensão, estresse e ansiedade são outros fatores que podem desencadear a doença.
Previna-se
Algumas atitudes podem te ajudar a evitar a labirintite. Primeiramente, uma alimentação saudável faz toda a diferença em seu corpo. O consumo exagerado de gordura e açúcar podem levar a alterações metabólicas que irão afetar o correto funcionamento do labirinto, por isso, deve-se balancear a alimentação.
Atitudes como realizar as refeições com calma, sentado à mesa e sem pressa, auxilia a diminuir o estresse, fazendo bem até ao equilíbrio do corpo.
Mas fique atento: tontura não é necessariamente uma doença, e sim um sintoma, um sinal de alerta do seu corpo dizendo que algo não vai bem. Por isso, é sempre importante consultar um especialista para que seja realizado o diagnóstico preciso e o melhor tratamento.
Fonte: http://www.unimedlondrina.com.br/medico/canais/saude-todo-dia/24/04/2014/saude-saiba-mais-sobre-a-labirintite/
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